As doenças do pâncreas compreendem uma variedade de condições que podem afetar esse órgão vital, responsável por importantes funções digestivas e endócrinas no corpo humano. Incluem a pancreatite aguda e crônica, caracterizada por inflamação do pâncreas, bem como tumores pancreáticos e a diabetes, que resulta do comprometimento da função endócrina do órgão. Estas condições podem manifestar-se através de sintomas como dor abdominal intensa, perda de peso, icterícia, e alterações no metabolismo da glicose.
Sinais e Sintomas
Cistos pancreáticos são formações saculares preenchidas por líquido no pâncreas. Muitos pacientes com cistos pancreáticos não apresentam sintomas, sendo frequentemente descobertos durante exames de imagem realizados por outras razões. Quando sintomáticos, os cistos podem causar dor abdominal, principalmente na parte superior do abdômen, sensação de plenitude após comer pouco, náuseas ou perda de peso. Em casos raros, podem ocorrer complicações como a obstrução de vias biliares, resultando em icterícia, ou até mesmo interferir na função pancreática.
Diagnóstico
O diagnóstico de cistos pancreáticos geralmente é realizado através de exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). A ultrassonografia endoscópica (ECO-EDA) pode ser particularmente útil, fornecendo imagens detalhadas do pâncreas e permitindo a coleta de biópsias e amostras de fluido dos cistos para análise, se necessário. Esta análise pode ajudar a diferenciar entre cistos benignos e aqueles com potencial de malignidade, orientando o planejamento do tratamento.
Tratamento
A abordagem ao tratamento de cistos pancreáticos pode variar de acordo com o tamanho do cisto, a presença de sintomas e o potencial de malignidade. Cistos pequenos e assintomáticos podem não requerer tratamento imediato, mas sim um acompanhamento regular para monitorar qualquer mudança em seu tamanho ou características. Para cistos maiores, sintomáticos ou com características suspeitas, pode ser necessária intervenção cirúrgica (ressecção) para prevenir o desenvolvimento de câncer pancreático.
O manejo dos cistos pancreáticos deve ser cuidadosamente personalizada, considerando os riscos e benefícios das várias abordagens de tratamento.
Sinais e Sintomas
A pancreatite aguda é uma condição inflamatória do pâncreas que se manifesta de forma súbita e pode variar de leve a severamente grave. Os sintomas mais característicos incluem dor abdominal intensa que frequentemente irradia para as costas, náuseas, vômitos e, em alguns casos, febre e taquicardia. A dor pode ser agravada após a ingestão de alimentos ricos em gordura. Em situações graves, a condição pode levar a complicações significativas, como insuficiência pancreática, infecções e choque, exigindo atenção médica imediata.
Diagnóstico
O diagnóstico da pancreatite aguda é baseado na avaliação clínica dos sintomas, exames laboratoriais que mostram níveis elevados de enzimas pancreáticas (amílase e lipase) e exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). Estes exames ajudam a confirmar a inflamação do pâncreas e a identificar possíveis causas subjacentes, como cálculos biliares ou consumo excessivo de álcool, além de avaliar a gravidade da doença.
Tratamento
O tratamento da pancreatite aguda depende da gravidade da condição. Na maioria dos casos leves, o tratamento inclui repouso, jejum temporário para permitir que o pâncreas se recupere e hidratação intravenosa. Medicamentos para dor e antieméticos também podem ser administrados para aliviar os sintomas. Em casos mais graves, pode ser necessária internação hospitalar em unidade intensiva com suporte das disfunções presentes. Em alguns casos, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. O manejo adequado da pancreatite aguda é crucial para prevenir complicações e promover a recuperação do paciente.
Sinais e Sintomas
A pancreatite crônica é uma inflamação persistente do pâncreas que resulta em dano e disfunção progressivo do órgão. Caracteriza-se por dor abdominal recorrente ou persistente, localizada principalmente na parte superior do abdômen e que pode irradiar para as costas. Os sintomas podem variar em intensidade ao longo do tempo e são frequentemente agravados pela ingestão de alimentos, especialmente os ricos em gorduras. Com a progressão da doença, podem ocorrer perda de peso, diarreia e esteatorreia (fezes oleosas devido à má absorção de gorduras). A função endócrina do pâncreas também pode ser comprometida, levando ao desenvolvimento de diabetes.
Diagnóstico
O diagnóstico da pancreatite crônica é baseado na avaliação clínica, de exames laboratoriais e de imagem. Os testes laboratoriais podem mostrar alterações nas enzimas pancreáticas e indicadores de função pancreática. Imagens como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) são utilizadas para avaliar a estrutura e função do pâncreas, identificando áreas de inflamação, calcificação ou dilatações nos ductos pancreáticos
Tratamento
O tratamento da pancreatite crônica visa aliviar os sintomas, evitar complicações e prevenir a progressão da doença. Isso pode incluir mudanças na dieta, como uma alimentação com baixo teor de gordura, uso de enzimas pancreáticas para melhorar a digestão e administração de analgésicos para controlar a dor. O manejo do diabetes e de outras complicações metabólicas também é essencial. Em casos de obstrução dos ductos ou formações de cistos, procedimentos endoscópicos ou cirúrgicos podem ser necessários. O abandono do álcool e do tabaco é crucial, pois ambos são fatores de risco significativos para o desenvolvimento e agravamento da pancreatite crônica.
Mineiro do interior de Minas Gerais, o Dr.Lucas se mudou para Juiz de Fora no último ano do ensino médio. Ao final dos estudos, foi aprovado no vestibular onde pode concluir a faculdade de medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora em 2013.
Quando se mudou para São Paulo, realizou suas 2 residências médicas, a de Cirurgia Geral e a de Cirurgia do Aparelho Digestivo, ambas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Após o término da residência, o profissional ficou mais um ano como preceptor da residência médica da Cirurgia do Aparelho Digestivo, sendo contratado pelo ICESP (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), onde atua desde então.
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